Abandono Afetivo

É muito comum que as desavenças dos pais acabem refletindo na vida dos filhos. Sendo assim, também é comum que a separação ocasione também o rompimento da relação entre pai e filho.

Todos conhecem casos de pais que deixam o lar e abandonam o seu papel de pai, sua responsabilidade de acompanhar e de participar do desenvolvimento e crescimento do seu filho.

Infelizmente, essa ausência é responsável por causar angústia, ansiedade e sofrimento intenso ao filho, uma vez que a criança pode ficar se culpando por esse distanciamento, criando sérios reflexos negativos na sua formação e desenvolvimento.

Por essa razão, é fundamental que o menor faça acompanhamento psicológico para identificar os traumas e os danos gerados pelas ações do pai.

Existem casos graves em que as consequências do abandono afetivo geram efeitos gravíssimos nas crianças. Elas passam por episódios de pânico, introspecção social, refluxos, enjoos, sensação de fraqueza e até tonturas. Tudo isso fruto da ansiedade e sofrimento psicológico que estão passando.

VOCÊ SABIA QUE O PAI PODE SER RESPONSABILIZADO POR NÃO CUMPRIR COM SEU DEVER?

O filho que sofreu o abandono do pai tem direito a buscar a reparação na justiça, recebendo uma indenização por todo o sofrimento e angústia que passou em decorrência da irresponsabilidade paterna.

Os pais têm o dever de conferir aos filhos uma efetiva e sólida referência de paternidade, de modo que se permita o desenvolvimento saudável e a formação mental, social e de personalidade da criança, com a finalidade de proteger da melhor maneira o interesse do menor.

O ato ilícito do abandono afetivo tem como causa a determinação imposta pela lei aos pais, de estarem presentes e participarem do desenvolvimento dos filhos. Por esse motivo é que se torna possível buscar uma reparação em dinheiro pelo abandono paternal.

Mas, é importante lembrar que é necessário apresentar a prova da existência dos danos psicológicos na criança ou no adolescente.

Para essa comprovação, é importante a apresentação de laudo psicológico para esclarecer ao juiz como essa conduta do pai de abandonar afetivamente o filho influenciou para a geração dos problemas que o menor vem sofrendo.

Ninguém é obrigado amar outra pessoa, mas, CUIDAR É UM DEVER e não cumprir com suas obrigações tem consequências.

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AS REPARAÇÕES PODEM PASSAR DOS CINCO DÍGITOS!

Os valores dependem muito do caso, mas existem diversas decisões que determinam reparações de R$ 20 mil, R$ 30 mil, R$ 50 mil ou mais. Para a determinação do valor, o juiz leva em consideração, tanto a condição econômica do pai, quanto o sofrimento causado na criança ou adolescente.

Outro fato que pode gerar indenização é o atraso ou não pagamento da pensão, quando isso se torna algo costumeiro ou verifica-se que o pai está agindo de forma intencional, o juiz pode determinar uma indenização, como forma de reparar a dificuldade sofrida e como meio de evitar aquele comportamento indesejado.

A MARCONDES MADUREIRA ADVOCACIA tem um histórico de sucesso em obter resultados e responsabilizar esses pais irresponsáveis! Nossa equipe é altamente capacitada e estruturada para buscar resultados rápidos e eficientes, facilitando a busca do seu filho pelos seus direitos.

Devemos lembrar que enquanto o filho for menor, a mãe deverá representá-lo na justiça e só depois de completar 18 anos que ele poderá agir sozinho.

Mas, fique atento, pois, depois de completar 21 anos ocorrerá a prescrição do direito e, por consequência, não será mais possível buscar a reparação em dinheiro na justiça.

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