Muitas mulheres pensam em se separar, mas param no medo: “E se eu sair de casa, vou perder meus direitos?”, “Ele diz que se eu me separar, não fico com nada”, “E meus filhos? E os bens que construímos juntos?”. Se essa é a sua situação, entender os direitos da mulher na separação é essencial.
Essas dúvidas e ameaças são comuns, principalmente em relacionamentos abusivos, onde o medo é usado como ferramenta de controle. Mas o que ninguém te conta e você precisa saber é que a mulher tem direitos garantidos na separação, e esses direitos são protegidos por lei.
Neste artigo, você vai entender, de forma clara e objetiva:
- Quais são os principais direitos da mulher na separação
- O que acontece se a mulher sair de casa
- Como funciona a partilha de bens
- Como garantir o que é seu por direito
- Cuidados práticos para uma separação justa e segura
- E como o apoio jurídico é essencial para proteger você e sua família
Vamos esclarecer esses pontos para que você entenda que pode buscar apoio para garantir que os seus direitos sejam resguardados. E a separação seja feita de forma justa. Acompanhe!
Quais os direitos da mulher na separação?
Toda mulher tem direitos garantidos durante a separação, mesmo que o casamento não tenha sido formalizado no papel.
A depender do regime de bens adotado, do tempo de convivência e da existência de filhos, esses direitos incluem:
- Meação dos bens adquiridos durante o casamento ou união estável
- Pensão alimentícia (em alguns casos)
- Guarda compartilhada ou unilateral dos filhos
- Direito de permanecer no lar conjugal até definição judicial
- Partilha do patrimônio comum, incluindo imóveis, veículos, contas e investimentos
Esses direitos não desaparecem porque ele “ameaçou” te tirar de casa. O que determina quem tem direito a quê é a lei, não a palavra do ex-companheiro.
E se a mulher sair de casa? Ela perde os direitos?
Essa é uma dúvida muito comum e um medo explorado por muitos homens para manter o controle da situação. A resposta é não. A mulher não perde seus direitos se sair de casa.
A saída do lar, por si só, não significa abandono de lar ou renúncia a bens e direitos. Inclusive, sair do ambiente quando há violência, ameaça ou desgaste emocional pode ser uma atitude de proteção, principalmente quando há filhos envolvidos.
O abandono só é caracterizado quando a pessoa deixa a casa sem justificativa e sem manter qualquer contato ou responsabilidade. Em muitos casos, esse argumento não se aplica, principalmente quando se trata de a mulher sair por segurança ou saúde mental.
Como funciona o regime de partilha de bens?
A forma como os bens serão divididos depende do regime de bens adotado no casamento ou união estável:
Regime de comunhão parcial de bens (o mais comum)
Tudo que foi adquirido durante o casamento é dividido meio a meio, independentemente de quem comprou ou de quem está no nome do bem.
Regime de comunhão universal de bens
Todos os bens do casal, inclusive os anteriores ao casamento, são partilhados igualmente.
Regime de separação total de bens
Cada um fica com aquilo que estiver em seu nome, salvo provas de participação conjunta na aquisição.
União estável
Na ausência de contrato, vale a regra da comunhão parcial de bens. É importante reunir comprovantes de compras, financiamentos, investimentos e contribuições para demonstrar a participação em cada bem adquirido.
Como garantir tudo que é seu por direito durante a separação?
Muitos homens tentam esconder patrimônio, transferir bens, ou ameaçar dizendo que a mulher não tem direito a nada. Por isso, é essencial:
- Guardar comprovantes de compras e transferências
- Reunir documentos como escrituras, extratos bancários, contratos de financiamento
- Registrar mensagens, áudios ou ameaças que tentem coagir você
- Não assinar acordos sem orientação jurídica
- Procurar um advogado para proteger seus direitos antes de qualquer decisão
Com provas em mãos e assistência jurídica, você pode fazer valer seus direitos com segurança e justiça.
Quais cuidados tomar para uma separação segura e justa?
A separação pode envolver conflitos emocionais, financeiros e até situações de risco. Por isso:
- Nunca enfrente esse processo sozinha
- Se houver violência, procure imediatamente medidas protetivas
- Evite brigas ou discussões desnecessárias com o ex-companheiro
- Respeite o que for decidido judicialmente quanto a filhos e visitas
- Tenha ao seu lado um advogado de confiança para te orientar em cada passo
Lembre-se: segurança, proteção emocional e justiça andam juntas. Você não precisa aceitar ameaças ou abrir mão do que é seu por medo.
E os filhos? Quais os direitos da mãe na separação?
Durante a separação, uma das maiores preocupações das mulheres é: “E meus filhos? Será que ele pode tirar a guarda deles de mim?”.
A resposta é: não, ele não pode simplesmente “tirar” seus filhos de você. A guarda é definida pela Justiça com base no que for melhor para a criança, e não no que o pai ou a mãe deseja individualmente.
Entenda como funciona a guarda:
- Guarda compartilhada: é a regra geral. Ambos os pais continuam tomando decisões importantes juntos (educação, saúde, religião), mas a criança pode morar com um dos dois.
- Guarda unilateral: é atribuída a apenas um dos pais quando o outro se mostra ausente, negligente ou incapaz de cuidar da criança.
Mesmo que a guarda seja compartilhada, isso não significa que o pai deixa de pagar pensão. A responsabilidade financeira continua existindo.
E se a mãe sair de casa com os filhos?
Se houver risco, violência ou instabilidade emocional, a mãe pode sim sair de casa com os filhos.
O importante é o quanto antes formalizar a situação com o auxílio de um advogado, pedindo judicialmente a regulamentação da guarda e visitas, para proteger a criança e evitar alegações indevidas por parte do ex-companheiro.
A mulher que sempre cuidou dos filhos, acompanha a rotina escolar, leva ao médico, dá afeto e suporte emocional, tem plenas condições de solicitar a guarda e isso será levado em consideração pelo juiz.
O papel do advogado na separação
Contar com um advogado especializado em Direito de Família é fundamental para:
- Analisar seu caso com estratégia e segurança jurídica
- Definir o melhor caminho para divisão de bens e guarda dos filhos
- Evitar prejuízos financeiros e emocionais
- Garantir medidas protetivas em caso de violência ou ameaças
- Negociar ou representar você em processos judiciais e extrajudiciais
O apoio jurídico dá voz aos seus direitos e estrutura ao seu recomeço.
Fale com nossos advogados e proteja o que é seu por direito. Aqui, você encontra profissionais com especialização em Direito de Família e das Sucessões. Associando velocidade e eficiência, temos construído um histórico de resultados incríveis no alcance dos direitos das nossas clientes.
Mais de 3.500 mulheres já conseguiram fazer uma separação justa, segura e com dignidade. Se você está vivendo um problema familiar que tem tirado seu sono e não sabe como resolver, aqui você encontrará uma equipe preparada para lhe ajudar. Clique aqui e fale agora com nossos advogados.